sexta-feira, novembro 11, 2005

O Amor.

Já a algum tempo que andava a pensar num tema sobre o qual escrever aqui, até que decidi enveredar pelo o lado sério(sendo esta a altura em que imagino as pessoas a rirem-se como se não houvesse amanha e a dizerem «um post sério?!!, fogo!, vou mas é navegar para a página do secretariado nacional de educação cristã, onde lá sim, divirto-me à brava»), e se das 1057 pessoas que começaram a ler este post, você é uma das 4 que ainda está a ler isto, parabéns!, você tem uma vida de reformado e acabou de arranjar uma coisa que o vai ocupar durante cerca de vários minutos.
Amor. É sério e é capaz de ocupar cerca de vários minutos na vida de toda gente, mas você é especial, porque de todo o tempo que o amor ocupa às pessoas normais, o cibernauta que está a ler isto leva com mais 4 minutos do que a dose recomendada, o que a meu ver, é muito bem feito, porque ninguém o mandou ficar todo interessado quando lhe disse que ia falar sobre Amor. Costuma-se dizer que o Amor é quase que como uma doença, e eu, do alto da minha inocência até percebo o raciocinio, porque senão vejamos, as doenças tem sintomas e o sacana do Amor também, e, segundo aquilo que descobri por ai, são as "borboletas no estômago", os pés que gelam quando se vê certa e determinada pessoa, as voltas e voltas que se dá na cama antes de adormecer, os nós na garganta que se formam e as tremuras que teimam em aparecer nos momentos decisivos.Agora sim, sinto que fiquei sozinho, depois daquela quantidade enorme de gente ter parado de ler logo no primeiro paragrafo, começo pr'aqui a abusar da sorte e a falar de "borboletas no estômago" e pronto, é que se eu ainda andasse metido na droga ou não fosse abstémio, as pessoas escreviam pró consultório sentimental do João Kleber e ainda compreendiam, agora, eu sou que sou gajo aparentemente decente...e pronto...o público é assim mesmo e não perdoa, tou eu aqui a falar sozinho...num blog cheio de cadeiras vazias....é mau quando chegamos a este ponto....eu temia que isto mais tarde ou mais cedo fosse acontecer, mas também quem começou a falar do Amor propriamente dito fui eu, mas isto acontece frequentemente a quem se mete por estes caminhos e eu até dou dois exemplos os UHF e os Delfins eram grandes bandas....tanto actuavam no Woodstock como no Miragaia Rock....so que deu-lhes na cabeça para falarem nas músicas sobre o Amor e pronto....alguém os viu no Rock in Rio no ano passado? e nos MTV music awards?....mas as borboletas no estômago é aquela sensação que se tem e que é muito dificil de explicar por palavras, há no entanto quem o consiga fazer BCD desempacotado, o que é parvo, porque quem o faz nesse código também o faz em BCD empacotado, hexadecimal, ascii e por consequência em palavras, o que faz desta piada uma das piores de toda a história, facto pelo qual peço desculpa............................mas voltando à vaca fria, esta expressão apareceu porque um dia, numa conversa de amigos, um gajo vira-se e diz «é pá tou apaixonado», e o outro returque «tipo, ah! sim», e o primeiro conclui «...tipo, quando estou perto dela, tipo, fico com aquela sensação no estômago....pá...nem sei explicar....é esquisito....tipo...é aquela cena sabes? tipo BORBOLETAS NO ESTÔMAGO», uma semana mais tarde houve uma cerimónia protocolar, que por acaso até foi num tribunal, o gajo recebeu dois prémios: "Prémio pior diálogo desde que me lembro" e "Prémio inventor da expressão "Borboletas no estômago"".
O facto da cerimónia ter decorrido num tribunal não é por acaso, é que ao mesmo tempo que recebia os prémios o dito gajo tava a ser julgado pela invençao do uso da expressão "tipo" sem ser para designar um exemplo....ao que me disseram apanhou 3 minutos de prisão e terá que escrever para todo o sempre os textos para dupla «Pisalhão-Júlia Pinheiro» actuantes na 1ªCompanhia.
Voltando ao assunto que nos trouxe aqui, e falando um pouco sobre mim, as pessoas às vezes dizem que eu sou um bocado frio, arrogante ou até violento, mas eu sinceramente não percebo porque é que elas dizem isso se eu só lhe parto a boca depois, por outro lado....pois...tipo...humm...deixem cá ver...eu até acho que eles tiveram mão pesada lá com o gajo que inventou a expressão, 3 minutos na cadeia é capaz de ser um bocado de abuso...não sei...digo eu.
Uma das coisas que eu nunca percebi muito bem é aquela típica e muito rompida frase «só gosto de ti como amigo», que é quase a mesma coisa que «nunca mais chegues perto de mim, mas para não ficares muito triste podes ser meu amigo», e desculpem as injustiças que cometi na frase mas este é o meu blog e eu é que mando, mas do outro lado da questão está uma frase bem menos ouvida, mas nem por isso mais excitante que é «sou toda tua e quero-te aqui e agora» que é quase a mesma coisa que «sou toda tua e quero-te aqui e agora», pronto eu admito, aqui não ha segundas intençoes, mas se repararem, esta frase é sempre proferida por alguem do sexo feminino com umas medidas aleatórias de....humm...86-60-86, loira, olhos azuis, e com a cara mais linda do mundo a um tótó com óculos fundo de garrafa e que domina profundamente matérias como programação e matemática,(só me faltam os óculos, ainda posso ter esperanças), mas a frase que eu mais gosto é «olha...tive a pensar e acho que devemos dar um tempo...mas também a noite ainda é uma criança e os meus pais não estão em casa...podiamos...tipo...e amanha é um novo dia e nós damos o tempo que for preciso....».

E pronto, o Amor é isto mesmo, é estar aqui uma hora a escrever sobre ele e só conseguir acertar na última frase.

Era mesmo isto.

Pediram, suspiraram, exigiram, mandaram vir, (gemeram por??), despistaram-se por um vida desregrada de sexo promíscuo, cantaram êxitos da revista, fizeram trinta por uma linha para que este blog fosse actualizado.

E pronto, foi.